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sexta-feira, 29 de maio de 2009

AGRADECIMENTO DO ARCEBISPO DE OLINDA E RECIFE

Postado no site www.apostoladoshema.com


Tendo recebido de várias entidades nacionais e internacionais e sobretudo de centenas de irmãos e irmãs - tanto do Brasil como de vários outros países - mensagens de solidariedade e felicitações pelo meu posicionamento por ocasião do recente evento clamoroso ocorrido nesta Arquidiocese de Olinda e Recife (o delito canônico do aborto) - quando mencionei publicamente a legislação vigente da nossa Santa Igreja, a qual estabelece a aplicação automática da excomunhão -, desejo manifestar a todos minha profunda gratidão, invocando sobre todos e cada um a plenitude das bênçãos do Nosso Salvador Jesus Cristo, que "veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância" (cf João 10,10).

A aplicação de penalidades canônicas é um meio usado pela nossa Santa Igreja, desde os tempos apostólicos, para induzir os cristãos ao cumprimento da Lei de Deus e à salvação eterna. "Deus quer que todos sejam salvos" (cf 1 Tm 2,4) e para isto é necessário a conversão, ou seja, a mudança de comportamento, deixando de praticar o mal e conformando a própria vida aos ditames da Lei de Deus. Misericórdia não é conivência com o mal, com as violações da Lei de Deus.

O Cân. 1398 do Código de Direito Canônico, é uma lei vigente da nossa Santa Igreja, aprovada pelo Vigário de Cristo na terra, o servo de Deus João Paulo II (promulgador do novo Código em 1983) e tem como finalidade ajudar espiritualmente todos os membros da Igreja a evitarem a violação gravíssima do 5º mandamento do Decálogo pela supressão de vidas inocentes e indefesas. É um "remédio" espiritual usado pela Igreja para induzir o pecador à conversão, isto é, à mudança de comportamento. Silenciar sobre esta sanção automática ou - pior ainda - desejar a sua ab-rogação é causar um mal imenso ao Bem Comum da sociedade eclesiástica e à salvação eterna dos filhos de Deus.

Para induzir seus discípulos a praticarem o bem, conformando a própria vida às exigências da Lei de Deus, o próprio Salvador Jesus Cristo falou claramente sobre o perigo real de condenação eterna (cf Mt 25,31-46). Esta é a finalidade das penalidades estabelecidas pela Igreja.

Temos provas de que a ampla divulgação deste evento ocorrido em nossa Arquidiocese já está produzindo ótimos frutos na vida espiritual de muitas pessoas.

Reitero, portanto, minha profunda gratidão em primeiro lugar ao Autor da vida, o "Pai das luzes, do qual provém toda dádiva perfeita" (cf 1 Tg 1,17). Agradeço também a todos os irmãos e irmãs que me enviaram mensagens de solidariedade e testemunharam sua total fidelidade à Lei de Deus e às normas canônicas da nossa Santa Igreja.

Que Deus nos conceda a todos a graça de continuarmos a trabalhar unidos em defesa da vida.

Recife, 19 de maio de 2009

Dom José Cardoso Sobrinho Arcebispo de Olinda e Recife

terça-feira, 5 de maio de 2009

Intolerância dos tolerantes. Contra a Fé Cristã todos são Doutores.

Pode parecer mania de perseguição, teoria da conspiração ou qualquer outra coisa; mas hoje, quem é cristão e principalmente católico, pode perceber uma tendência, que não é tão nova mas que hoje esta verdadeiramente na moda e a flor da pele.

Nos jornais, nas revistas, na TV, nas rodas de amigos, no trabalho, nas faculdades e etc.A história é sempre a mesma. Contra a fé cristã, até o mais inculto se transforma em doutor. E para nós católicos existe um agravante, não somos apenas “chulapados” por não cristãos; ainda temos que aguentar as alfinetadas protestantes. È como malhar o Judas no sábado de aleluia.

Mas existe uma pequena incoerência nesta historia. Reivindicam a tolerância a todo tipo de fé, a todo tipo de crença. Luta-se pelo respeito as diferentes religiões entre outras coisas.
Até ai , tudo bem. Respeito deve existir mesmo, mas se ele for real, sincero e incondicional.
Aceitam qualquer "deus", desde que leve ao “amor”, aceitam tudo, desde que “você se sinta feliz”, pois- “não é religião que salva”- eles dizem - “se é que existe deus”. Você tem é que “estar onde se sinta bem” e "bem consigo mesmo".

O intrigante é que não percebo esta mesma disposição ao respeito quando está em foco a Igreja Católica.
Contra a fé católica revela-se a intolerância dos tolerantes.
Quem já não teve a experiência de estar conversando com amigos, seja do trabalho, da faculdade ou mesmo vizinhos. De repente, como que por um passe de mágica, vê-se rodeado de “doutores” em história, teologia e filosofia; Afirmando e confirmando taxativamente, com a exatidão e a certeza de um ser divino, todos os “erros” que eles encontram na Igreja. E são tão confiantes e convincentes que até parecem conhecedores profundos do assunto. Mas são apenas frutos de um ensino superficial e tendencioso.

Ensaiados por alguns professores, muitos jovens, se tornam “catolicofóbicos”, "cristofobicos" e até ateus, com aquele ar de quem se sente intelectualíssimo por não precisar crer em um ser superior ou tendo o “poder” de cria o seu próprio, mas sem nunca ter parado para pensar em suas convicções e nas veracidades das fontes que o formaram.
Acham tão difícil ou até imbecil ter fé na Igreja, na bíblia ou mesmo em Deus, mas depositam total confiança nas instituições de ensino, nos seus livros e em seus professores.
Como poderíamos chamar esta confiança, já que a maioria destes jovens nunca contestará uma virgula do que lhes foi ensinado?
Fanatismo?
Fé sega?
No entanto é fé. A maior parte de todo o conhecimento humano não sai do campo especulativo e teórico. porém, são passadas adiante como verdades incontestáveis.
Observando deste ponto, da pra entender alguns fundamentalistas que acreditam em tudo que lhe é oferecido, sem raciocinar para digerir a informação.
É mais fácil deixar que raciocinem por mim. Só preciso repetir o que me passaram e fazer uma pose de intelectual.

Percebo que está em voga tudo o que não determina limites a moral do ser humano, com uma generosa dose de hedonismo e orgulho.
Rejeita-se qualquer coisa que queira traçar regras para um bem viver, mesmo vendo que é impossível viver em sociedade sem respeitar regras. Regas que estão implícitas em nós, homens.

Hoje, me arrisco a dizer, tornou-se psicologicamente tão difícil ser cristão quanto na época das perseguições imperiais.
É quase que uma covardia ser realmente católico dentro de uma sala de universidade, nas escolas ou no ambiente de trabalho. Poucos suportam a pressão e a falta de respeito, disfarçadas com uma falsa fonte histórica, pseudo-intelectual, deturpada a vontade do interlocutor.
Neste cenário , de um lado temos os ateus , de outro lado os protestantes e de outro os “espiritualizados" e a turma do “eu acredito em deus mas...” (que tanta força faz para desqualificar a Igreja, mas vivem se utilizando de seus símbolos e etc.) tentando manchar a moral da Igreja Católica Apostólica.

Muitos ignoram que a Igreja ensina moral e fé ao seus filhos e não a todos. As exortação da Igreja são para os que pretendem estar inseridos nela. Falam mal da Igreja com relação ao celibato e a castidade, mas aplaudem os budistas (que também o fazem), Ignoram também, todo o bem que a Igreja trouxe a humanidade. Inspirando nosso sistema universitário e judiciário, incentivando a cultura, arte e música, criando a ajuda para feridos de guerra (Cruz Vermelha), inúmeras instituições de caridade e ensino e etc.

Tolera-se tudo, menos a sã doutrina.
Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. .Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas. II Timóteo 4: 3-4