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terça-feira, 30 de junho de 2009

O que é necessário?

A exemplo de João Baptista, que clamava no deserto anunciando o salvador, os catequistas precisam ter real comprometimento com a função que desempenham.
Sem uma convicção e conhecimento sobre o assunto, o catequista não passa com fidelidade doutrinal os ensinamentos da Igreja podendo ser surpreendido com uma pergunta difícil, a qual não sabe responder ou mesmo ensinar erros graves aos catequizandos Isso não quer dizer que o catequista precise ser um teólogo, até seria interessante se fosse, mas deve ter o conhecimento de acordo com a sua função ou ao menos proporcional no ensino de crianças, adolescentes ou adultos.
Não poucas vezes em nossas caminhada "eclesial", vemos catequistas que têm dúvidas em questões básicas da nossa fé. Isso em boas hipóteses. Algumas vezes encontramos catequistas impregnados com as visão materialista e marxista da TL (pelo menos da TL "ruim" vendo que muitos dizem existir um TL boa. E o sací cruzou as pernas.
Então, qual zelo deve-se ter na escolha e formação do catequista?
Quem deve ter esse zelo?

A algum tempo, quando pretendi ajudar na catequese da minha paróquia com os jovens do crisma. Tive, logicamente, que participar de um curso para catequistas.
Lembro-me muito bem do curso. Nada, ou quase nada, do que foi dito poderia ser aproveitado, pelo menos no meu caso, simplesmente porque o curso fora todo focado na catequese de crianças onde a pedagogia e o conteúdo programático não poderiam enquadrar-se ao jovens do Crisma. Outro problema era que o conteúdo era demasiadamente fraco, como se todos os que ali estavam fossem expert em formação católica e não precisassem tocar no assunto. na verdade o curso não prendeu-se em nada da doutrina católica mas, basicamente, a maneira de lidar com crianças.
Dai conclui-se que , a partir de mim, os que ali estavam não tinham o menor conhecimento da Doutrina Católica, mas estavam sendo considerados aptos a ensinar tanto a crianças quanto a jovens e adultos.

Poderiam questionar o número de catequistas para justificar a falta de uma seleção ou ao menos uma preparação adequada para tão importante função, no entanto seria melhor uma preparação adequada aos catequistas que anos de formações medíocres nas catequeses.

Pelo Brasil a fora isso é uma realidade, e me corrijam se estiver errado. Terei o prazer em saber que estou errado, na verdade queria muito estar redondamente enganado.

Senhores Bispos comprometidos com a verdade da Fé e, porque não, Papa Bento XVI (quem sabe por um milagre de Deus ele leia essas palavras. Não é tão impossível assim e se Deus precisar ele lerá). Assim como a educação é a base para a nossa sociedade melhorar, a evangelização (catequese) é a base para a formação de Cristãos autênticos que não são levados a qualquer vento de doutrinas.

Infelizmente em nossas igrejas (Salvo pequenas exceções) qualquer um pode ser catequista. Isso é um enorme prejuízo para os catequizandos. Além do mais muitos materiais adotados para o ensino da catequese tem cunho TLista-Marxista, como pude presenciar algumas vezes.

Me preocupa muito essa situação.

Respondendo a minha própria pergunta :

Qual zelo deve-se ter na escolha e formação do catequista?
Zelar pelo ensino dos catequizandos escolhendo catequistas realmente aptos ou dando um preparação digna para o posto que ocupam.

Quem deve ter esse zelo?
Sem dúvida os Padres e os Bispos, pois são autoridades (frente a nós leigos) em matéria eclesial e teológica.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Abusos na Irlanda


Por Pe. Francisco Faus

Estamos assistindo, desde há tempos, a um crescente assanhamento da parte da mídia contra a reputação – contra a honra – da Igreja Católica.

Cada novo escândalo, objetivo ou inflacionado, envolvendo padres ou bispos, constitui um prato forte, que põe água na boca de muitos profissionais da opinião pública.

Agora, nesta segunda metade de maio de 2009, estamos sob o bombardeio das reportagens e charges, publicadas com clarins e tambores (manchetes de primeira página, páginas inteiras de jornal) sobre os escândalos de religiosos na Irlanda.

Infelizmente, os casos reais de abuso sexual de crianças ou adolescentes, acontecidos na Irlanda ao longo de cem anos (durante todo o século XX), mesmo que tenham sido bem menos numerosos do que fazem supor certas manchetes, são inescusáveis. Nada pode justificar nem atenuar crimes abomináveis como o estupro ou a pedofilia. E todo católico, a começar pelo clero, deveria lembrar, “com temor e tremor”, as palavras de Jesus Cristo: Ai do mundo por causa dos escândalos! Eles são inevitáveis, mas ai do homem que os causa! ... Quem provocar a queda de um só destes pequenos que crêem em mim, melhor seria que lhe amarrassem ao pescoço uma pedra de moinho e o lançassem ao mar (Mt 18,6.7). Um só caso de pedofilia, praticado na Igreja Católica por um padre, um religioso ou uma religiosa, é sempre demais, é inqualificável.


Perplexidades e perguntas

Acontece, porém, que – mesmo sabendo que até a hierarquia eclesiástica da Irlanda tem reconhecido a existência desses abusos, tem pedido perdão e até tem agradecido a oportunidade dada pelas denúncias para, a partir de agora, evitar com maior cuidado que os abusos se repitam – ficam pairando no ar perguntas sem aparente resposta:

1) Por que a manchete de primeira página e a de página inteira da reportagem do Estado de 21 de maio, estão redigidas de molde a “sugerir” ao leitor desavisado que, na Irlanda, ao longo do século XX, tem havido 35.000 casos de abuso sexual de padres ou freiras contra crianças? A verdade é que, lendo a reportagem, tudo indica que a palavra “abuso” é aplicada, sobretudo, a casos de castigos infligidos a alunos em escolas, orfanatos, recolhimentos de menores de rua, etc. Castigos certamente excessivos, mas que eram os habituais em todo o sistema pedagógico britânico dos anos 1900 e seguintes, e não eram nem de longe exclusivos de instituições católicas (Leiam-se os textos autobiográficos de Churchill, C.S. Lewis, Evelyn Waugh, e, antes, Dickens, etc.). Não será que há interesse em confundir e “demonizar” tudo, quando se trata da Igreja?

2) Por que, entre os milhares de “abusos” mencionados, foram incluídos os casos de vários velhos de 80 anos, que denunciaram castigos recebidos na escola quando eram moleques, com o fito de postular, e obter, uma polpuda indenização. Terá sido isso, por acaso, uma desculpa “papa-dinheiro”? Como é que os octogenários poderão provar de forma fidedigna que bateram neles em 1930 ou 1932?

3) Por que – e este é o ponto mais importante – a mídia não parece muito empenhada em denunciar e combater com todas as suas armas a imensa rede de pedofilia existente na Internet, que corrompe mais de 10.000 crianças e adolescentes por mês, só no Brasil? Nem vale a pena fazer o cálculo da cifra que isso daria em 100 anos. Trata-se, portanto, de algo que desestrutura e destrói crianças numa proporção imensamente maior que a da Irlanda. E isso, aqui no Brasil, hoje e agora. Por que, então, aparentemente, essa monstruosidade não preocupa tanto a mídia?

Que explicação pode ter tal omissão? Será por acaso (é difícil afirmá-lo, não há dados suficientes) porque, nesse verdadeiro oceano de corrupção de menores da Internet, estão comprometidos alguns figurões da política (como a imprensa tem mencionado), e outras autoridades, e alguns órgãos e elementos da própria mídia? Quem sabe não é por isso... Mas, quem sabe, pode ser que sim.

4) Acrescentemos a essas perguntas, uma última pergunta “ingênua”: É sabido que a Igreja católica é hoje, no Brasil, o principal obstáculo para a rápida aprovação do aborto (até o nono mês), do casamento homossexual, da adoção de crianças por parte de casais do mesmo sexo (ou do mesmo gênero), etc. Será este, porventura, um motivo determinante para que tantos órgãos da mídia queiram desmoralizar e demolir a Igreja? Deixo a resposta com o leitor.


Uma estatística muito surpreendente

Dentro do mesmo tema doloroso da pedofilia e demais abusos sexuais contra menores, é sumamente esclarecedora a reportagem publicada no mesmo Estado de São Paulo, de 18/5/09, à página C4. Como todo grande jornal, o Estadão tem coisas excelentes e coisas criticáveis. Esta é excelente. Intitula-se «Triplica o número de vítimas de abuso atendidas nas zonas sul e leste», e acrescenta ao título a manchete «Desde outubro, média de novos casos passou de dez por mês para um por dia». Mesmo que o estudo se cinja às zonas Leste e Sul da cidade de São Paulo, por somarem milhões de habitantes, não deixa de ser uma amostra muito expressiva.

Trata-se de uma pesquisa e uma análise realizada por várias ONGS de provada seriedade, que têm como porta-voz a pedagoga Ana Cristina Silva, coordenadora da Rede Criança de Combate à violência doméstica. Fala a pedagoga do alarmante crescimento da violência sexual contra crianças, inclusive de 2 ou 3 anos de idade. Aponta como “novidade desconcertante” o fato de que “pais biológicos são maioria entre agressores e, agora, avós também começam a aparecer neste grupo”. “ Toda sedução e uso de crianças para prazer sexual adulto é devastador à infância”.

A professora Ana Cristina apresenta também, na reportagem, uma tabela dos maiores agressores sexuais de crianças, elencados pela ordem de maior a menor número de crimes comprovados que cometeram:

1º. ............................Pai

2º. ........................... Padrasto

3º. ........................... Mãe

4º. ........................... Avô

5º. .......................... Avó

6º. ..........................Tio

7º. ..........................Desconhecidos


Aqui, sem dúvida, há matéria para uma boa reflexão, e para a mobilização da mídia e das autoridades competentes. É um drama gravíssimo e urgente, diante do qual não se podem fechar os olhos, começando por perguntar-se quais são as causas dessa crescente sexualização doentia da nossa sociedade, mesmo no seio das famílias. A mídia terá a ver algo com isso?

Para finalizar, uma derradeira pergunta: Já repararam que, no elenco da Rede Criança, não aparece nenhum padre e nenhuma freira? Já repararam que todos ou a quase totalidade dos agressores sexuais são casados? Por que então o empenho de grande parte dos meios de comunicação em fazer crer que os principais protagonistas de abusos sexuais são padres, e em atribuir a causa dos crimes ao seu compromisso de celibato? Não parece que podemos dizer, arremedando Hamlet, que “algo cheira a podre no Reino da Mídia”?


Pe. Francisco Faus

http://padrefaus.googlepages.com/oclerodairlandaeazonaleste

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Grande Imprensa Brasileira - Mentirosa e anticristã


A algumas semanas atrás pudemos vê uma notícia que percorreu o mundo e consequentemente o Brasil (pelo menos foi essa a impressão mundial que passaram).


As Manchetes do site da Globo e do G1 (pertencente a mesma entidade) dizem:

Relatório confirma abuso de milhares de crianças por parte da Igreja Católica da Irlanda.

Inquérito denuncia abuso sexual 'endêmico' de meninos na Irlanda


Então veremos o que Diz o Olavo de Carvalho (renomado pensador, filósofo e jornalista) em seu site na página: http://www.olavodecarvalho.org

Jornalistas contra a aritmética

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 5 de junho de 2009

Não há mentira completa. Até o mais ingênuo e instintivo dos mentirosos, ao compor suas invencionices, usa retalhos da realidade, mudando apenas as proporções e relações. Quanto mais não fará uso desse procedimento o fingidor tarimbado, técnico, profissional, como aqueles que superlotam as redações de jornais, canais de TV e agências de notícias. Mais ainda – é claro – os militantes e ongueiros a serviço de causas soi disant idealistas e humanitárias que legitimam a mentira como instrumento normal e meritório de luta política.

Na maior parte dos casos, os elementos de comparação que permitiriam restituir aos fatos sua verdadeira medida são totalmente suprimidos, tornando impossível o exercício do juízo crítico e limitando a reação do leitor, na melhor das hipóteses, a uma dúvida genérica e abstrata, que, como todas as dúvidas, não destrói a mentira de todo mas deixa uma porta aberta para que ela passe como verdade.

Um exemplo característico são as notícias sobre a tortura nas prisões de Guantánamo e Abu-Ghraib. Como em geral nada se noticia na “grande mídia” sobre as crueldades físicas monstruosas praticadas diariamente contra meros prisioneiros de consciência nos cárceres da China, da Coréia do Norte, de Cuba e dos países islâmicos, a impressão que resta na mente do público é que o afogamento simulado de terroristas é um caso máximo de crime hediondo. Mesmo quando não são totalmente ignorados, os fatos principais recuam para um fundo mais ou menos inconsciente, tornando-se nebulosos e irrelevantes em comparação com as picuinhas às quais se deseja dar ares de tragédia mundial. Só o que resta a fazer, nesses casos, é usar a internet e toda outra forma de mídia alternativa para realçar aquilo que a classe jornalística, empenhada em transformar o mundo em vez de retratá-lo, preferiu amortecer.

Às vezes, porém, o profissional da mentira se trai, deixando à mostra os dados comparativos, apenas oferecidos sem ordem nem conexão, de tal modo que o público passe sobre eles sem perceber que dizem o contrário do que parecem dizer. Isso acontece sobretudo em notícias que envolvem números. Com freqüência, aí o texto já traz em si seu próprio desmentido, bastando que o leitor se lembre de fazer as contas.

Colho no Globo Online o exemplo mais lindo da semana (v. http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/05/20/relatorio-confirma-abuso-de-milhares-de-criancas-por-parte-da-igreja-catolica-da-irlanda-755949622.asp, http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1161142-5602,00-INQUERITO+DENUNCIA+ABUSO+SEXUAL+ENDEMICO+DE+MENINOS+NA+IRLANDA.html e http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1161468-5602,00.html).

Não digo que o Globo seja o único autor da façanha. Teve a colaboração de agências internacionais, de organizações militantes e de toda a indústria mundial dos bons sentimentos. Naquelas três notas, publicadas com o destaque esperado em tais circunstâncias, somos informados de que uma comissão de alto nível, presidida por um juiz da Suprema Corte da Irlanda, investigando exaustivamente os fatos, concluiu ser a Igreja Católica daquele país a culpada de nada menos de doze mil – sim, doze mil – casos de abusos cometidos contra crianças em instituições religiosas. A denúncia saiu num relatório de 2600 páginas. Legitimando com pressa obscena a veracidade das acusações em vez de assumir a defesa da acusada, que oficialmente ele representa, o cardeal-arcebispo da Irlanda, Sean Brady, já saiu pedindo desculpas e jurando que o relatório "documenta um catálogo vergonhoso de crueldade, abandono, abusos físicos, sexuais e emocionais". Depois dessa admissão de culpa, parece nada mais haver a discutir.

Nada, exceto os números. O Globo fornece os seguintes:

1) A comissão disse ter obtido os dados entrevistando 1.090 homens e mulheres, já em idade avançada, que na infância teriam sofrido aqueles horrores.

2) Os casos ocorreram em aproximadamente 250 instituições católicas, do começo dos anos 30 até o final da década de 90.

Se o leitor tiver a prudência de fazer os cálculos, concluirá imediatamente, da primeira informação, que cada vítima denunciou, além do seu próprio caso, outros onze, cujas vítimas não foram interrogadas, nem citadas nominalmente, e dos quais ninguém mais relatou coisíssima nenhuma. Do total de doze mil crimes, temos portanto onze mil crimes sem vítimas, conhecidos só por alusões de terceiros. Mesmo supondo-se que as 1.090 testemunhas dissessem a verdade quanto à sua própria experiência, teríamos no máximo um total de exatamente 1.090 crimes comprovados, ampliados para doze mil por extrapolação imaginativa, para mero efeito publicitário. O cardeal Sean Brady poderia ter ao menos alegado isso em defesa da sua Igreja, mas, alma cristianíssima, decerto não quis incorrer em semelhante extremismo de direita.

Da segunda informação, decorre, pela aritmética elementar, que 1.090 casos ocorridos em 250 instituições correspondem a 4,36 casos por instituição. Distribuídos ao longo de sete décadas, são 0,06 casos por ano para cada instituição, isto é, um caso a cada dezesseis anos aproximadamente. Mesmo que todos esses casos fossem de pura pedofilia, nada aí se parece nem de longe com o “abuso sexual endêmico” denunciado pelo Globo. Porém a maior parte dos episódios relatados não tem nada a ver com abusos sexuais, limitando-se a castigos corporais que, mesmo na hipótese de severidade extrema, não constituem motivo de grave escândalo quando se sabe – e o próprio Globo o reconhece – que grande parte das crianças recolhidas àquelas instituições era constituída de delinqüentes(imaginem o que deveria falar o Globo sobre a FEBEM e outas intituições semelhantes.)* . Se você comprime bandidos menores de idade num internato e a cada dezesseis anos um deles aparece surrado ou estuprado, a coisa é evidentemente deplorável, mas não há nela nada que se compare ao que aconteceu no Sudão, onde, no curso de um só ano, vinte crianças, não criminosas, mas inocentes, refugiadas de guerra, afirmaram ter sofrido abuso sexual nas mãos de funcionários da santíssima ONU, contra a qual o Globo jamais disse uma só palavra.

Só o ódio cego à Igreja Católica explica que o sentido geral dado a uma notícia seja o contrário daquilo que afirmam os próprios dados numéricos nela publicados.

Por isso, saiba o prezado leitor que só leio a “grande mídia” por obrigação profissional de analisá-la, como se analisam fezes num laboratório, e que jamais o faria se estivesse em busca de informação.

Olavo de carvalho.

* Grifo Meu.

É muitíssimo interessante ver como essas mentiras continuam sendo propagadas sem que ninguém faça nada para salvaguardar a verdade. Ninguém processa a Globo ou a BBC (que tbm disseminou esta informação tal como está) e tudo fica por isso mesmo. Com o passar do tempo as mentiras são contadas tantas vezes que nem mesmo questionamos.

Lamentável que a nossa mídia não se limite a apenas a mostrar os fatos e deixar que os leitores tenham sua própria opinião.

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Ainda que levássemos em consideração todos os 12.000 casos (onde 10.910 não tem qualquer tipo de comprovação e nem mesmo o nome das vítimas), dividindo-os em aproximadamente 70 anos, teríamos -( 12.000 : 70 = 171,4285714285714286). Ou seja, aproximadamente 171 casos por ano. E ainda assim teríamos que dividir todos os casos pelo número de instituições, que eram 250. Teríamos - (171 : 250 = 0,684).
Vemos que mesmo inflando (por motivos óbvios), ainda assim teríamos 0,6 casos por ano em cada instituição. Conclui-se que sendo , em um universo de 250 instituições, um pequeno número, imaginando o quanto de crianças que passaram por lá. Outra informação que deve ser ressaltada é que, não foram todos os casos de abuso sexual. Sua maioria foram castigos severos (Como dito acima). No mais, é certo que não deveriam ter ocorrido nenhum caso, mas de longe não foi o monstro pintado pela imprensa maldosa.
As instituições eram comandadas e administradas por leigos (nada de padres), portanto as mentiras e meias verdades, introduzidas nas matérias , têm a real intenção de denegrir a Imagem da Igreja.
Imagine que agora nem mesmo diploma o Jornalista vai precisar ter para assinar matérias em jornais. Qualquer doido vai poder escrever o que quiser. Acho que é exatamente esta a intenção.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A SUA IGREJA É BÍBLICA?

Por Jacob Michel

Tradução: Rondinelly Ribeiro

Fonte: Cathinsight.com/apologetics/biblicalchurch.htm (Sugerida pelo Luciano da comunidade Católicos não adoram imagens - orkut)

A todos os protestantes e outros não-católicos que reivindicam ser seguidores de Cristo:

Façam este simples teste e veja se a sua igreja é verdadeiramente uma igreja bíblica!

(1) "E de todas as nações, como oferta ao Senhor, trarão todos os vossos irmãos a cavalo, em carros e em liteiras, em mulas e dromedários, até meu Monte Santo de Jerusalém - diz o Senhor -, como os israelitas trazem a oferenda numa vasilha pura ao templo do Senhor. Dentre eles escolherá sacerdotes e levitas - diz o Senhor" (Is 66:20-21).

O Antigo Testamento profetiza que na Nova Aliança haverá um sacerdócio ministerial. A sua igreja tem um sacerdócio ministerial?

(2) "Por esse tempo apresentou-se João Batista no deserto da Judéia, proclamando: - arrependei-vos, pois está próximo o reinado de Deus" (Mt 3:1-2).

A bíblia descreve a Igreja como um reino, uma monarquia. A sua igreja assemelha-se uma a monarquia, uma democracia ou uma anarquia?

(3) "Do nascente ao poente, é grande minha fama nas nações, e em todo lugar me oferecem sacrifícios e ofertas puras; porque minha fama é grande entre as nações - diz o Senhor dos Exércitos" (Ml 1:11).

O Antigo Testamento profetiza que na Nova Aliança, serão oferecidos sacrifícios e oblações puras do leste ao oeste. A sua igreja oferece sacrifícios e ofertas imaculadas quando se reúne?

(4) "E quando chegares ao fim de tua vida e descansares com teus antepassados, estabelecerei depois de ti uma descendência tua , nascida das tuas entranhas, e consolidarei teu reino. Ele edificará um templo em minha honra, e eu consolidarei seu trono real para sempre" (2 Sm 7:12-13).

"Meu servo David será seu rei, o único pastor de todos eles. Caminharão segundo os meus decretos e cumprirão meus preceitos, pondo-os em prática" (Ez 37:24).

"Vê: conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás Jesus. Ele será grande, levará o título de Filho do Altíssimo, o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai" (Lc 1:31-32).

"Vós, ao contrário, vos aproximastes de Sião, monte e cidade do Deus vivo, da Jerusalém celeste com seus milhares de anjos, da congregação" (Hb 12:22).

A Bíblia ensina que Jesus veio restaurar o Reino de Davi, e o elevar a um plano celestial. A sua igreja manifesta esta restauração do Reino de Davi?

(5) "Naquele dia chamarei o meu servo Eliacim, filho de Helcias: eu o vestirei com tua túnica e o cingirei com tua faixa, lhe darei teus poderes; será um governante para os habitantes de Jerusalém e para o povo de Judá. Eu lhe porei no ombro a chave do palácio de Davi: o que ele abrir ninguém fechará, o que ele fechar ninguém abrirá" (Is 22:20-22).

A Bíblia ensina que o Reino de Davi restaurado por Jesus inclui um Ministro Superior, que possui "a chave da casa de Davi," a quem é dado "poder," e é "como pai" aos cidadãos do reino. A sua igreja reconhece tal ministro superior, e a autoridade das chaves?

(6) "Jesus lhes disse: - Eu vos asseguro que vós, que me tendes seguido, no mundo renovado, quando o Filho do Homem sentar em seu trono de glória, também vós sentareis em doze tronos para reger as doze tribos de Israel" (Mt 19:28).

A Bíblia ensina que este Reino restaurado de Davi tem príncipes que regem o Reino. A sua igreja reconhece estes príncipes?

(7) "Betsabéia foi ao rei Salomão para lhe falar de Adonias. O rei levantou para recebê-la, fazendo-lhe um reverência; depois sentou-se no trono, mandou pôr um trono para sua mãe, e Betsabéia sentou-se à sua direita" (1 Rs 2:19-20).

"Roboão, filho de Salomão, subiu ao trono de Judá com quarenta e um anos. Reinou dezessete anos em Jerusalém...Sua mãe chamava-se Naama e era amonita" (1 Rs 14:21).

"Abias subiu ao trono de Judá no ano décimo oitavo de Jeroboão, filho de Nabat. Reinou três anos em Jerusalém. Sua mãe chamava-se Maaca, filha de Absalão" (1 Rs 15:1-2).

"Asa subiu ao trono de Judá no vigésimo ano do reinado de Jeroboão de Israel. Reinou quarenta anos em Jerusalém. Sua avó chamava-se Maaca, filha de Absalão (1 Rs 15:9-10)

A Bíblia ensina que o Reino de Davi inclui o papel da rainha-mãe. A sua igreja reconhece o papel da mãe do Rei?

(8) "Saibas como comportar-ter na casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, coluna e base da verdade" (1Tm 3:15).

A Bíblia ensina que a Igreja é a "coluna e base da verdade". A sua igreja ensina esta autoridade sobre si mesma?

(9) "Portanto, irmãos, permanecei firmes, conservai o ensinamento que aprendestes de mim, oralmente ou por carta" (2Ts 2:15).

A Bíblia ensina que a Tradição Apostólica deve ser mantida, seja por carta ou por ensino oral. A sua igreja mantém ambas as tradições, escritas e orais?

(10) "Maria disse...daqui para a frente me felicitarão todas as gerações" (Lc 1:46.48).

A Bíblia ensina que todas gerações chamarão Maria de "abençoada". A sua igreja lhe encoraja a abençoar a Mãe de Deus?

Se a sua resposta a qualquer uma destas perguntas é NÃO, então é melhor você se tornar católico agora mesmo!



Todos os artigos disponíveis neste sítio são de livre cópia e difusão deste que sempre sejam citados a fonte e o(s) autor(es).

Para citar este artigo:

MICHEL, Jacob. Apostolado Veritatis Splendor: A SUA IGREJA É BÍBLICA?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/1378. Desde 23/06/2003.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Senhora de Guadalupe - Desafio para Ciência


Estamos na era digital, a era da ciência, computação e tecnologia. Estou bem acostumado com isso, pois é o meu ramo de trabalho. Estou acostumado também em ver que nesta era é muito necessária a prova concreta e científica para que algo tenha realmente algum valor, algum peso. A fé não se dá com tanta facilidade para determinados assuntos. Seja a fé religiosa, a fé em alguém ou alguma coisa.

Por isso a fé ortodoxa em Deus tem sido tão deturpado por eventos prodigiosos , que transformam o milagre em show. Com isso surgem cada vez mais "bitolados" e céticos, dois extremos perigosos.

Mas os verdadeiros milagres nos intrigam e fazem a ciência e cientistas se ajoelharem.

Este é o caso da aparição de Nossa Senhora de Guadalupe, ou Lupita, como carinhosamente a chamam os mexicanos. Este milagre é interessantíssimo e vale apena o estudo.



O Povo Asteca.

Quando no dia 8 de novembro de 1519 Hernán Cortés chegou ao México com um reduzido grupo de soldados espanhóis, as populações locais já existiam há quarenta mil anos na América Latina. Existiam, produzindo altas culturas com saberes sofisticados. Quase meio século depois, o historiador Bernal Diaz Del Castillo ainda se lembrava da admiração dos espanhóis quando avistaram pela primeira vez a grande cidade de Tenochtitlán (hoje México), cujos edifícios refletiam-se nos lagos salgados. O império asteca terminou sob o domínio de Hernán Cortés em 1521.

O cristianismo chegou ao México com os conquistadores. Guerreiro e religioso, o povo asteca convivia com a morte na prática de seu politeísmo.

Entre tantas lendas, acreditavam que os deuses Céu e Terra geraram os deuses Lua e Estrelas. Mas um dia Tonantzin, a deusa Terra, enquanto caminhava pelo deus monte Tepeyac, ficou grávida, concebendo o deus Sol. É por isso que o Sol nasce na Terra e não no Céu, como a Lua e as Estrelas. As deusas Estrelas não gostam do deus Sol, por ser filho adulterino de Tonantzin e Tepeyac. E a cada dia o deus Sol sob o ataque das deusas Lua e Estrelas, vai apagando-se pouco a pouco até cair totalmente vencido no final do dia, deixando o horizonte manchado do vermelho de seu sangue.

O filho adulterino de Tonantzin e Tepeyac, desangrando-se quase totalmente, deixa o horizonte coberto com seu sangue.

Durante a noite, apesar de governada pelos deuses Lua e Estrelas, o deus Sol na escuridão pode refazer-se graças ao sangue das jovencinhas sacrificadas em homenagem a ele pelos astecas. Fortalecido, o Sol é capaz de surgir novamente e clarear o dia.

Com a dominação espanhola, os sacrifícios humanos foram proibidos. O topo da pirâmide onde se celebravam os sangrentos sacrifícios foi destruído, e no seu lugar foi construída a Igreja de Santiago, ainda hoje conservada.

Mas continuavam vivos os mitos religiosos entre o povo. Os missionários esforçaram-se muito para que os astecas descobrissem e aceitassem o verdadeiro Deus, criador do sol, a terra, a lua e as estrelas. Mas poucos se convertiam. A idolatria estava arraigada neles. No “Colóquio dos doze apóstolos franciscanos com os sábios astecas”, estes não aceitaram que suas tradições religiosas fossem extintas: “E agora nós devemos destruir a antiga regra de vida?”

A Nova Religião.

Poucos anos depois, em 1531, “a antiga regra de vida” ia ser abandonada espontaneamente. Oito milhões de índios pediriam o batismo católico, por amor a uma jovem Rainha que um deles disse ter visto no monte Tepeyac. A jovem Rainha vestia as cores com que a rainha dos astecas se vestia nas grandes festas. E a jovem Rainha não era deusa. Era superior aos “deuses” sol, lua, estrelas, porque com eles se ornava. Mas estava em adoração ao fruto do Seu ventre. Usava o cinto de arminho que a rainha dos astecas usava quando estava grávida. Quem seria o Menino que a jovem Rainha esperava? Sobre o peito levava um broche com a Cruz de Cristo, tal como estava nos estandartes dos conquistadores espanhóis.



Presidindo” a vestimenta de rainha, a Cruz de Cristo, reproduzindo em tamanho pequeno a forma e círculo, como estava nos estandartes dos conquistadores.


Os missionários franciscanos, batizavam até 15 mil índios por dia onde hoje está a linda igreja de “El Pozito” (o Poçinho).


Um aspeto da jóia arquitetônica que é a Igreja de “El Pozito”

Precisamente a Igreja de “El Pozito” foi mandada construir pelo segundo bispo de México, Dom Alonso de Montúfar, para possibilitar tantos batizados

Toda a nação asteca, como um só homem, batizou-se e fez-se instruir na religião que veio com aquela jovem Rainha. Ela “pode ser chamada com todo o direito a Primeira Evangelizadora da América”, frisava João Paulo II, em 6 de maio de 1990.

O índio, hoje São Juan Diego, não podia saber que o lugar, no Tepeyac, onde ele estava tendo a visão da jovem Rainha era exatamente o centro geográfico, milimetricamente, o umbigo de todo o continente americano. Símbolo de que a Senhora desejava ser também Rainha das Américas. E de fato, em 1945, Pio XII interpretava este simbólico de suposto desejo de Nossa Senhora de Guadalupe, declarando-a “Imperatriz de todas as Américas”.


OS Mistérios da Imagem.


A tecnologia vem sendo usada para desvendar um intrigante fenômeno: os misteriosos olhos da imagem da Virgem de Guadalupe.




Um olho da Imagem visto de perto

Talvez o que mais intriga os cientistas sobre o manto de Nossa Senhora de Guadalupe são os olhos dela. Com efeito, desde que em 1929 o fotógrafo Alfonso Marcué Gonzalez descobriu uma figura minúscula no olho direito, não cessam de aparecer as surpresas. Devemos primeiro ter em vista que os olhos da imagem são muito pequenos, e as pupilas deles, naturalmente ainda menores. Nessa superfície de apenas 8 milímetros de diâmetro aparecem nada menos de 13 figuras! O cientista José Aste Tonsmann, engenheiro de sistemas da Universidade de Cornell e especialista da IBM no processamento digital de imagens, dá três motivos pelos quais essas imagens não podem ser obra humana:

Primeiro, porque elas não são visíveis para o olho humano, salvo a figura maior, de um espanhol. Ninguém poderia pintar silhuetas tão pequenas;

Em segundo lugar, não se consegue averiguar quais materiais foram utilizados para formar as figuras. Toda a imagem da Virgem não está pintada, e ninguém sabe como foi estampada no manto de Juan Diego;

Em terceiro lugar, as treze figuras se repetem nos dois olhos. E o tamanho de cada uma delas depende da distância do personagem em relação ao olho esquerdo ou direito da Virgem.

Esse engenheiro ficou seriamente comovido ao descobrir que, assim como os olhos da Virgem refletem as pessoas diante dela, os olhos de uma das figuras refletidas, a do bispo Zumárraga, refletem por sua vez a figura do índio Juan Diego abrindo sua tilma e mostrando a imagem da Virgem. Qual o tamanho desta imagem? Um quarto de mícron, ou seja, um milímetro dividido em quatro milhões de vezes. Quem poderia pintar uma figura de tamanho tão microscópico? Mais ainda, no século XVI...

A imagem de várias figuras humanas que parecem constituir uma família (incluindo várias crianças e um bebê levado nas costas por sua mãe, como se acostumava no século XVI), aparecem no centro da pupila da Virgem.



O engenheiro está convicto de que "a imagem não foi pintada por mãos humanas". Em 1979, Philip Callahan e Jody B. Smith, dos EUA, estudaram a gravação com raios infravermelhos e não encontraram nenhum vestígio de tinta ou de tratamentos químicos no tecido.


Richard Kuhn, ganhador do Prêmio Nobel de Química, descobriu que a imagem não tem corantes vegetais, animais ou minerais. Como não existiam corantes sintéticos na época, a imagem se tornou um grande mistério científico. O mais curioso é que as cores conservam seu brilho, a despeito da passagem dos séculos. As cores mudam ligeiramente de tonalidade conforme o ângulo de visão do observador.

Tonsmann diz que as fibras de ayate, usadas pelos índios, se deterioram após duas décadas. A tilma e sua imagem permanecem intactos por quase 470 anos. Ele acredita que se trata de um milagre que contém uma mensagem para o mundo moderno. Sobre a família reunida no centro das pupilas o engenheiro sugere que pode ser uma sutil recomendação para que o valor da família, tão ignorado, seja resgatado em nossos dias.

Já em 1666 o manto foi submetido ao estudo uma comissão de sete pintores famosos da época, chegava a conclusão de que a imagem da Jovem Rainha asteca não podia ser uma pintura feita pelo homem. As cores e luminosidade do rosto, das mãos, da túnica e do manto modificam-se e provocam efeitos de refração da luz, como acontece nas penas de certos pássaros e nas asas de algumas borboletas. Coisa impossível de se reproduzir, humanamente falando, e com as técnicas e produtos existentes.

Além destes, em 1751 e em anos posteriores, vários pintores a pesquisaram e concluíram: Não é pintura; o tecido (fibra vegetal de cacto) não suportaria pintura; não existe esboço; não existe marca alguma de pincel ou outro instrumento usado para pintura.


Outras curiosidades e simbologias.


a) Nela Nossa Senhora aparece profundamente identificada com os índios, ou seja, com a população pobre do México, daquela época e da nossa época. Ela está vestida de índia, exatamente como as índias do México se vestiam no século XVI.
b) Nossa Senhora encontra-se grávida, pois traz um cinto à cintura. As índias grávidas identificavam seu estado desta forma.
c) Existe uma estrela no centro da barriga, indicando que alguém mais importante está em Seu ventre.
d) Nossa Senhora traz uma espécie de cordão. Este cordão simbolizava as índias virgens e que não iriam se casar.
e) Ela está sobre a lua, indicando que não é o sol (Jesus é o Sol), mas apenas a lua, que reflete a luz do sol.
etc, etc, etc.
São muitos os significados desta imagem belíssima. Demoraríamos muito tempo se fôssemos analisando um por um os significados de cada elemento da imagem.
Além disso, existe um laudo científico dado por cientistas à Igreja Católica, após 20 anos de estudos apurados feitos sobre o manto do índio Juan Diego, com a ajuda de aparelhos e computadores moderníssimos, que o deixarão ainda mais surpreso. Sobre isto você lerá mais abaixo.
Bem, mas vamos ao ponto mais alto deste nosso artigo: uma nova e estupenda descoberta foi feita a partir de mais uma análise técnica feita por um médico, sobre o manto do índio Juan Diego (tilma). Esta descoberta se deu há pouco mais de um ano atrás.
Como dizíamos, cientistas estudaram o manto por 20 anos seguidos e chegaram a conclusões formidáveis. No entanto, agora foi a vez de um médico examinar o manto aonde se encontra estampada a imagem da Santíssima Virgem Maria. A Igreja permitiu que ele o fizesse.
O médico, então, examinou a "barriga" da imagem da Virgem Maria com um estetoscópio (aparelho com que os médicos examinam os seus pacientes para ouvir o coração). Para seu espanto e espanto de todos os presentes, ele ouviu claramente as batidas de um coração com uma frequência de batimentos cardíacos acima de 180 pulsações, ou seja, o coração de uma criança.
Fato extraordinários!!!! Ouve-se as batidas do Coração de Jesus (em estado de feto), dentro do ventre de Maria Santíssima. Tal fato foi registrado oficialmente, com a confirmação científica de um médico.
Este novo prodígio nos foi relatado pelo bispo e médico Dom Antonio Dias Duarte, bispo-auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro e é, por isso mesmo, de uma total credibilidade.


Fontes: http://www.paginaoriente.com/titulos/nsguad1212.htm

http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?idmat=78F44B7B-3048-560B-1C0E887EA3F01DB6&mes=Janeiro2006

http://www.clap.org.br/artigos/guadalupe/g_quemens.asp

http://diocese.pelotas.tche.br/histguad.htm

http://curiosidadescatolicas.blogspot.com/2009/01/o-mistrio-de-guadalupe-continua-milagre_20.html

ww.cleofas.com.br

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Liberdade, Felicidade e escolhas




É notável como o homem de hoje exibe uma enorme dificuldade de fazer escolhas e assumir compromissos. Acredito que todos nós tenhamos experimentado esta dificuldade ao menos uma vez, mas o problema é quando ela se faz uma constante em nossas vidas.
Claro que as escolhas, ainda mais as de relativa importância, nos apresentam uma barreira a ser ultrapassada, pois por vezes, devemos mirar apenas uma em detrimento das outras. Assim acontece com diversos campos da vida. Nos estudos, casamento, atitudes e etc.
Sempre existe a possibilidade de erro, ao fazer uma escolha desta, e por tal possibilidade essas escolhas devem ser profundamente pensadas e planejadas. Mas o que vemos hoje é o oposto.
Nós apresentamos uma enorme dificuldade em escolher um só caminho. E como crianças, ficamos ainda mais embaralhados quando temos diversas possibilidades. A confusão é tanta, que muitas vezes desejamos não ter tantas escolhas, para que seja mais fácil decidir (Desejo que decidam por mim), outras vezes preferimos não pensar nas escolhas que tomamos, e fazemos acordos com outros ou com nós mesmos de que se não der certo abandonamos esta escolha e partimos para outra.

Nisso percebemos o quanto temos dificuldades de conduzir até o fim as nossas escolhas e compromisso.
O trabalho escolar que não entregamos, o livro que não terminamos de ler, os divórcios, o abandono da faculdade (quando não ocorre por falta de "grana").

É lógico que algumas vezes fizemos realmente escolhas erradas e devemos recomeçar, mas na maioria das vezes simplesmente abandonamos tudo por conta de uma dificuldade.
Largamos o trabalho escolar porque esta difícil encontrar as fontes de pesquisa, largamos o livro porque esta muito chato ou é demasiado grande, nos divorciamos porque não queremos enfrentar os problemas de relacionamento encontrados ou desenvolvidos com o tempo, abandonamos a faculdade porque estamos com dificuldade em algumas matérias ou arrefeceu-se a empolgação inicial. Não queremos ter a paciência necessária, o empenho fundamental e o perdão essencial para superá-los..

Desejamos o imediatismo em tudo. Se queremos tocar um violão não queremos estudar muito tempo para isso. Queremos aprender da noite para o dia, ou somente uma musiquinha para mostrar para os amigos.

Se fazemos um aplicação financeira, queremos que dê lucro o mais rápido possível, pois não temos tempo para espera o rendimento normal e muitas vezes tomamos atitudes imorais para isso (veja a atual crise financeira que nos encontramos). Não é difícil ver que assim também acontece no campo religioso.

Não nos preparamos e rechaçamos qualquer dificuldade que surja. Todavia para ter uma vida de intimidade com Deus é preciso uma constante vida de oração, mas para isso necessitamos de renunciar a outras ocupações, que por vezes podem ser mais prazerosas.
Não nos empenhamos na mortificação diária das paixões, pois isso nós custa um não a nossa carne para prevalecimento da vontade racional, porem é muito mais fácil deixar que nossos instintos e paixões nos controlem. Além do mais essa palavra, mortificação, causa tremores no homem moderno.

Por estes aspectos vemos que a humanidade de nossos dias não tem o comportamento de seres livres, apesar de toda a bandeira levantada a respeito.

Que ser humano pode se dizer livre se não consegue dizer não aos outros e a si mesmo quando necessário?

Que homem é realmente livre se não consegue dizer não ao adultério, levando em conta que fazendo a escolha do casamento escolhe estar com uma só mulher?

Que homem é livre quando não consegue dizer não a um copo de bebida alcoólica quando esta dirigindo, ou não consegue controlar a quantidade que não será nociva, para ele e para os outros?

Que homem pode se dizer livre quando se torna escravo de qualquer tipo de vício, seja químico ou emocional?

Que homem é livre quando não consegue dizer não ao ócio em meio a tarefas pendentes para realizar ou não consegue cumpri-las nas metas estabelecidas?

Quantas vezes eu e você nos fizemos prisioneiros da nossa própria carne que, sem o devido controle, nos limita como a ancora ao navio?

Esta é a razão de muitas das dificuldades que preenchem nossa sociedade. Como diz um amigo que infelizmente não conheço pessoalmente:
"A caveira quer descanso.(Referindo-se ao corpo que só quer a comodidade)" (frase do Sr. josé Helder de Souza Andrade - Diretor da Forbin - Formação de vigilantes - http://www.forbin.com.br/home/home.html).

Por isso é tão difícil ser Feliz, com F maiúsculo. Não a felicidade momentânea das bebidas nos bares ou da saída do fim de semana, essas também tem seu valor, mas a felicidade da verdadeira liberdade. liberdade de amar e ser amado.

Sabemos também que nenhuma felicidade deste mundo é plena. Quanto mais temos, mais conseguimos, mais juntamos, mais queremos. Isso mostra que nada neste mundo pode nos dar plenitude, nada pode preencher completamente o nosso coração.
Ninguém pode dizer que conseguiu tudo que quis, e se diz deve estar frustrado, porque sua vida não deve ter mais valor.
Esta eterna procura de preencher o coração, que parece não ter fundo, é a maior prova de que somos criados por Deus e para Deus, pois somente Ele pode ocupar este lugar. Somente algo eterno e infinito pode preencher a natural insatisfação humana, a natural imperfeição da criatura.

O que é imperfeito precisa e tende a perfeição. Tende a Deus.

A falta de uma vida baseada nas escolhas, muitas vezes definitivas, em Deus nos tonam a cada dia mais insatisfeitos e a insatisfação gradualmente nos consome. A satisfação também é gradual e só terá sua plenitude no Céu e ao longo de sua estrada deixa um rastro, uma pequena amostra da verdadeira felicidade.

Como diz a letra da música Hole Hearted da banda extreme: http://letras.terra.com.br/extreme/13440 (letra conseguida no site Terra)
http://www.youtube.com/watch?v=_69WxDsTSO8 ( Video Clip YouTube por deboramore01)

Rivers flow into the sea
Yet even the sea is not so full of me
If I´m not blind why can´t I see
That a circle can´t fit where a square should be

Até as coisas temporais só serão melhor aproveitadas dentro da liberdade que nos foi dada por Deus, sem abusos ou irresponsabilidades, liberdade esta que nos prende ao que realmente é importante, porque não pode um circulo ocupar o lugar de um quadrado. Não da para encher o nosso coração com coisas vãs.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Verdadeiros Heróis




Caros leitores,

Como bem sabemos, vivemos em uma sociedade cada vez mais hedonista, egoísta e individualista. Onde fazer o que me é vantajoso esta em primeiro lugar.
Toda essa cultura, por demais enraizada no homem moderno, atrapalha a sua sensibilidade e percepção do bem comum, não só material, mas também espiritual.
É esta cultura que vem transformando virtudes em barreiras para uma pseudo-evolução humana.
Evolução esta que atinge a sociedade como um todo. Seja religiosa, social ou individualmente.

Para os cristãos esta cultura tem sido particularmente transtornante quando se quer viver os mandamentos de Deus e da Igreja, sobretudo nos campos da sexualidade e moral.

Sabemos o quanto é difícil seguir os ensinamentos de Cristo e da Igreja.
Anexada a esta dificuldade, que é natural (São Mateus 16,24-
Em seguida, Jesus disse a seus discípulos: Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo,
tome sua cruz e siga-me. ), estão inseridas as mentalidades "modernas", que por muitas vezes são imorais e covardes, contribuindo assim para uma sociedade que, não mais simplesmente questiona os ensinamentos de Cristo e de sua Igreja, como ocorria outrora, mas simplesmente rejeita qualquer proposta que traga a sua vida algum tipo de contrição ou penitência.

Este tipo de pensamento é contraditório com o próprio cristianismo e com a natureza humana e diversos pensamentos tradicionais, seja a cultura que for. Nosso Deus, que se encarnou, inserindo-se no tempo, veio a morrer na Cruz como holocausto ao Pai, para a remissão dos nossos pecados e nos advertiu das dificuldades que teríamos. Pedindo que tomássemos nossa cruz diária, pediu que o seguíssemos e o imitássemos, não por masoquismo, mas por contrição de nossas misérias.

Hoje, homens e mulheres lutam para manter-se fiéis ao chamado da conversão diária. Nadam contra a maré que arrasta toda nossa sociedade para uma degradação moral globalizada sem precedentes.
As armas usadas por estes verdadeiros heróis da fé são a castidade, a oração, o estudo sobre a fé e a contrição do corpo e da mente.

Devemos salientar neste ponto que a castidade é um chamado universal. Todos são convidados a castidade. Casados, solteiros, viúvos e etc.
Existe uma grande confusão entre a Castidade com a virgindade(em alguns casos o celibato).Veremos a diferença para esclarecer como todos são chamados a castidade e alguns ao Celibato.
A virgindade, que pode ter sua vertente no celibato(destinado aos Padres, bispos e religiosos consagrados), é a condição ou escolha de não prática de relações sexuais. Muitas religiões utilizam-se do celibato. (No caso de religiosos cristãos acompanha a total entrega a Cristo e a Igreja).
A Castidade, um pouco diferente mas também de suma importância para a vida cristã, é a vivência das relações afectivas de acordo com os ensinamentos de Cristo e da Igreja, preservando assim o verdadeiro significado dos afetos.

Como já dissemos, hoje é muito complicado a vivência da castidade, sobre tudo por nós jovens, que somos bombardeados diariamente pela cultura do prazer pessoal, onde o sexo é apenas uma ferramenta de prazer e o outro só é mais um componente desta ferramenta, muitas vezes não importando quem é a pessoa com quem me relaciono.
Mas ainda assim existem jovens e adultos dispostos a viver esta "loucura"(I Coríntios 1,21-Já que o mundo, com a sua sabedoria, não reconheceu a Deus na sabedoria divina, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura de sua mensagem.) , que para o mundo é uma loucura mesmo(I Coríntios 1,18-A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina. ), mas para Cristo é uma oferta de vida e santidade.

Esses VERDADEIROS HERÓIS são comparáveis, na minha humilde opinião e levando em consideração o contexto histórico-cultural, aos Santos martirizados nos primeiros séculos. Não tinham vergonha nem medo de viver o que acreditavam. Era mais que um simplesmente dizer, falar sobre. Era mesmo encarnar o que acreditavam.

Hoje poucos entendem esta "loucura" e menos ainda escolhem abraça-la, dado aos sofrimentos e constrangimentos que essa vivência pode trazer perante a sociedade contemporânea.(São Mateus 5,8 -Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! )

Diz o Catecismo da Igreja Católica (CIC):

CIC - §2337

A vocação à castidade A castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual. A sexualidade, na qual se exprime a pertença do homem ao mundo corporal e biológico, torna-se pessoal e verdadeiramente humana quando é integrada na relação de pessoa a pessoa, na doação mútua integral e temporalmente ilimitada do homem e da mulher.

A virtude da castidade comporta, portanto, a integridade da pessoa e a integralidade da doação.

Diz ainda:

CIC - §2348

AS DIVERSAS FORMAS DE CASTIDADE

Todo batizado é chamado à castidade. O cristão "se vestiu de Cristo", modelo de toda castidade. Todos os fiéis de Cristo são chamados a levar uma vida casta segundo seu específico estado de vida. *(Casado, solteiro, viúvo ou celibatário) No momento do Batismo, o cristão se comprometeu a viver sua afetividade na castidade. *OBS.: Grifo meu.

CIC - §2341

A virtude da castidade é comandada pela virtude cardeal da temperança, que tem em vista fazer depender da razão a paixões e os apetites da sensibilidade humana.

CIC - §2339

A castidade comporta uma aprendizagem do domínio de si que é uma pedagogia da liberdade humana. A alternativa é clara ou o homem comanda suas paixões e obtém a paz, ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz. "A dignidade do homem exige que ele possa agir de acordo com uma opção consciente e livre, isto é, movido e levado por convicção pessoal e não por força de um impulso interno cego ou debaixo de mera coação externa. O homem consegue esta dignidade quando, libertado de todo cativeiro das paixões, caminha para o seu fim pela escolha livre do bem procura eficazmente os meios aptos com diligente aplicação."

Em um mundo, que caminha na contramão das revelação divinas deixados por Cristo a sua Igreja, não são poucos os obstáculos a total vivência de tais valores a muito esquecidos. Invertidos em contravalores, a castidade, o autodomínio e a temperança são motivos de distanciamento, chacota e constrangimento. Tais reações já eram previstas por Cristo, pois o mundo rejeita estas coisas, porque rejeitou antes ao próprio Cristo:

(São João 1,10 - Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu. )
(São João 7,7 -
O mundo não vos pode odiar, mas odeia-me, porque eu testemunho contra ele que as suas obras são más.)
(São João 14,17 - É o Espírito da Verdade, que
o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós.)
(São João 17,25 - Pai justo,
o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes sabem que tu me enviaste. )
(I São João 3,1 - Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato. Por isso,
o mundo não nos conhece, porque não o conheceu. )

No entanto não devemos nos enganar e achar que estamos apartados do mundo. Por vezes somos nós mesmos, cristãos, que fazemos as vezes de mundanos, renunciando os ensinamentos da Igreja e sendo pedra de tropeço para os que , mesmo sofrendo com suas fraquezas, querem seguir retamente o caminho das virtudes. E mesmo quando estamos vivendo as virtudes não estamos fora do mundo, mas devemos , inseridos nele, ser sal da terra e Luz do mundo. Como disse São Josemaria Escrivá acerca dos primeiros cristãos:

"Eles viviam profundamente a sua vocação cristã; procuravam muito a sério a perfeição a que eram chamados, pelo fato, ao mesmo tempo simples e sublime, do Baptismo. Não se distinguem exteriormente dos outros cidadãos. "

Assim também devemos ser todos nós.

Dizia também São Josemaria, sobre a castidade:

"Com o espírito de Deus, a castidade não se torna um peso aborrecido e humilhante.
É uma afirmação jubilosa: o querer, o domínio de si, o vencimento próprio, não é a carne que o dá nem procede do instinto; procede da vontade,
sobretudo se está unida à Vontade do Senhor.
Para sermos castos - e não somente continentes ou honestos -, temos de submeter as paixões à razão, mas por um motivo alto, por um impulso de Amor."


Portanto a castidade é para todos. Mesmo que o mundo não a abrace devemos caminhar de encontro as virtudes que as acompanha.