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terça-feira, 16 de junho de 2009

Senhora de Guadalupe - Desafio para Ciência


Estamos na era digital, a era da ciência, computação e tecnologia. Estou bem acostumado com isso, pois é o meu ramo de trabalho. Estou acostumado também em ver que nesta era é muito necessária a prova concreta e científica para que algo tenha realmente algum valor, algum peso. A fé não se dá com tanta facilidade para determinados assuntos. Seja a fé religiosa, a fé em alguém ou alguma coisa.

Por isso a fé ortodoxa em Deus tem sido tão deturpado por eventos prodigiosos , que transformam o milagre em show. Com isso surgem cada vez mais "bitolados" e céticos, dois extremos perigosos.

Mas os verdadeiros milagres nos intrigam e fazem a ciência e cientistas se ajoelharem.

Este é o caso da aparição de Nossa Senhora de Guadalupe, ou Lupita, como carinhosamente a chamam os mexicanos. Este milagre é interessantíssimo e vale apena o estudo.



O Povo Asteca.

Quando no dia 8 de novembro de 1519 Hernán Cortés chegou ao México com um reduzido grupo de soldados espanhóis, as populações locais já existiam há quarenta mil anos na América Latina. Existiam, produzindo altas culturas com saberes sofisticados. Quase meio século depois, o historiador Bernal Diaz Del Castillo ainda se lembrava da admiração dos espanhóis quando avistaram pela primeira vez a grande cidade de Tenochtitlán (hoje México), cujos edifícios refletiam-se nos lagos salgados. O império asteca terminou sob o domínio de Hernán Cortés em 1521.

O cristianismo chegou ao México com os conquistadores. Guerreiro e religioso, o povo asteca convivia com a morte na prática de seu politeísmo.

Entre tantas lendas, acreditavam que os deuses Céu e Terra geraram os deuses Lua e Estrelas. Mas um dia Tonantzin, a deusa Terra, enquanto caminhava pelo deus monte Tepeyac, ficou grávida, concebendo o deus Sol. É por isso que o Sol nasce na Terra e não no Céu, como a Lua e as Estrelas. As deusas Estrelas não gostam do deus Sol, por ser filho adulterino de Tonantzin e Tepeyac. E a cada dia o deus Sol sob o ataque das deusas Lua e Estrelas, vai apagando-se pouco a pouco até cair totalmente vencido no final do dia, deixando o horizonte manchado do vermelho de seu sangue.

O filho adulterino de Tonantzin e Tepeyac, desangrando-se quase totalmente, deixa o horizonte coberto com seu sangue.

Durante a noite, apesar de governada pelos deuses Lua e Estrelas, o deus Sol na escuridão pode refazer-se graças ao sangue das jovencinhas sacrificadas em homenagem a ele pelos astecas. Fortalecido, o Sol é capaz de surgir novamente e clarear o dia.

Com a dominação espanhola, os sacrifícios humanos foram proibidos. O topo da pirâmide onde se celebravam os sangrentos sacrifícios foi destruído, e no seu lugar foi construída a Igreja de Santiago, ainda hoje conservada.

Mas continuavam vivos os mitos religiosos entre o povo. Os missionários esforçaram-se muito para que os astecas descobrissem e aceitassem o verdadeiro Deus, criador do sol, a terra, a lua e as estrelas. Mas poucos se convertiam. A idolatria estava arraigada neles. No “Colóquio dos doze apóstolos franciscanos com os sábios astecas”, estes não aceitaram que suas tradições religiosas fossem extintas: “E agora nós devemos destruir a antiga regra de vida?”

A Nova Religião.

Poucos anos depois, em 1531, “a antiga regra de vida” ia ser abandonada espontaneamente. Oito milhões de índios pediriam o batismo católico, por amor a uma jovem Rainha que um deles disse ter visto no monte Tepeyac. A jovem Rainha vestia as cores com que a rainha dos astecas se vestia nas grandes festas. E a jovem Rainha não era deusa. Era superior aos “deuses” sol, lua, estrelas, porque com eles se ornava. Mas estava em adoração ao fruto do Seu ventre. Usava o cinto de arminho que a rainha dos astecas usava quando estava grávida. Quem seria o Menino que a jovem Rainha esperava? Sobre o peito levava um broche com a Cruz de Cristo, tal como estava nos estandartes dos conquistadores espanhóis.



Presidindo” a vestimenta de rainha, a Cruz de Cristo, reproduzindo em tamanho pequeno a forma e círculo, como estava nos estandartes dos conquistadores.


Os missionários franciscanos, batizavam até 15 mil índios por dia onde hoje está a linda igreja de “El Pozito” (o Poçinho).


Um aspeto da jóia arquitetônica que é a Igreja de “El Pozito”

Precisamente a Igreja de “El Pozito” foi mandada construir pelo segundo bispo de México, Dom Alonso de Montúfar, para possibilitar tantos batizados

Toda a nação asteca, como um só homem, batizou-se e fez-se instruir na religião que veio com aquela jovem Rainha. Ela “pode ser chamada com todo o direito a Primeira Evangelizadora da América”, frisava João Paulo II, em 6 de maio de 1990.

O índio, hoje São Juan Diego, não podia saber que o lugar, no Tepeyac, onde ele estava tendo a visão da jovem Rainha era exatamente o centro geográfico, milimetricamente, o umbigo de todo o continente americano. Símbolo de que a Senhora desejava ser também Rainha das Américas. E de fato, em 1945, Pio XII interpretava este simbólico de suposto desejo de Nossa Senhora de Guadalupe, declarando-a “Imperatriz de todas as Américas”.


OS Mistérios da Imagem.


A tecnologia vem sendo usada para desvendar um intrigante fenômeno: os misteriosos olhos da imagem da Virgem de Guadalupe.




Um olho da Imagem visto de perto

Talvez o que mais intriga os cientistas sobre o manto de Nossa Senhora de Guadalupe são os olhos dela. Com efeito, desde que em 1929 o fotógrafo Alfonso Marcué Gonzalez descobriu uma figura minúscula no olho direito, não cessam de aparecer as surpresas. Devemos primeiro ter em vista que os olhos da imagem são muito pequenos, e as pupilas deles, naturalmente ainda menores. Nessa superfície de apenas 8 milímetros de diâmetro aparecem nada menos de 13 figuras! O cientista José Aste Tonsmann, engenheiro de sistemas da Universidade de Cornell e especialista da IBM no processamento digital de imagens, dá três motivos pelos quais essas imagens não podem ser obra humana:

Primeiro, porque elas não são visíveis para o olho humano, salvo a figura maior, de um espanhol. Ninguém poderia pintar silhuetas tão pequenas;

Em segundo lugar, não se consegue averiguar quais materiais foram utilizados para formar as figuras. Toda a imagem da Virgem não está pintada, e ninguém sabe como foi estampada no manto de Juan Diego;

Em terceiro lugar, as treze figuras se repetem nos dois olhos. E o tamanho de cada uma delas depende da distância do personagem em relação ao olho esquerdo ou direito da Virgem.

Esse engenheiro ficou seriamente comovido ao descobrir que, assim como os olhos da Virgem refletem as pessoas diante dela, os olhos de uma das figuras refletidas, a do bispo Zumárraga, refletem por sua vez a figura do índio Juan Diego abrindo sua tilma e mostrando a imagem da Virgem. Qual o tamanho desta imagem? Um quarto de mícron, ou seja, um milímetro dividido em quatro milhões de vezes. Quem poderia pintar uma figura de tamanho tão microscópico? Mais ainda, no século XVI...

A imagem de várias figuras humanas que parecem constituir uma família (incluindo várias crianças e um bebê levado nas costas por sua mãe, como se acostumava no século XVI), aparecem no centro da pupila da Virgem.



O engenheiro está convicto de que "a imagem não foi pintada por mãos humanas". Em 1979, Philip Callahan e Jody B. Smith, dos EUA, estudaram a gravação com raios infravermelhos e não encontraram nenhum vestígio de tinta ou de tratamentos químicos no tecido.


Richard Kuhn, ganhador do Prêmio Nobel de Química, descobriu que a imagem não tem corantes vegetais, animais ou minerais. Como não existiam corantes sintéticos na época, a imagem se tornou um grande mistério científico. O mais curioso é que as cores conservam seu brilho, a despeito da passagem dos séculos. As cores mudam ligeiramente de tonalidade conforme o ângulo de visão do observador.

Tonsmann diz que as fibras de ayate, usadas pelos índios, se deterioram após duas décadas. A tilma e sua imagem permanecem intactos por quase 470 anos. Ele acredita que se trata de um milagre que contém uma mensagem para o mundo moderno. Sobre a família reunida no centro das pupilas o engenheiro sugere que pode ser uma sutil recomendação para que o valor da família, tão ignorado, seja resgatado em nossos dias.

Já em 1666 o manto foi submetido ao estudo uma comissão de sete pintores famosos da época, chegava a conclusão de que a imagem da Jovem Rainha asteca não podia ser uma pintura feita pelo homem. As cores e luminosidade do rosto, das mãos, da túnica e do manto modificam-se e provocam efeitos de refração da luz, como acontece nas penas de certos pássaros e nas asas de algumas borboletas. Coisa impossível de se reproduzir, humanamente falando, e com as técnicas e produtos existentes.

Além destes, em 1751 e em anos posteriores, vários pintores a pesquisaram e concluíram: Não é pintura; o tecido (fibra vegetal de cacto) não suportaria pintura; não existe esboço; não existe marca alguma de pincel ou outro instrumento usado para pintura.


Outras curiosidades e simbologias.


a) Nela Nossa Senhora aparece profundamente identificada com os índios, ou seja, com a população pobre do México, daquela época e da nossa época. Ela está vestida de índia, exatamente como as índias do México se vestiam no século XVI.
b) Nossa Senhora encontra-se grávida, pois traz um cinto à cintura. As índias grávidas identificavam seu estado desta forma.
c) Existe uma estrela no centro da barriga, indicando que alguém mais importante está em Seu ventre.
d) Nossa Senhora traz uma espécie de cordão. Este cordão simbolizava as índias virgens e que não iriam se casar.
e) Ela está sobre a lua, indicando que não é o sol (Jesus é o Sol), mas apenas a lua, que reflete a luz do sol.
etc, etc, etc.
São muitos os significados desta imagem belíssima. Demoraríamos muito tempo se fôssemos analisando um por um os significados de cada elemento da imagem.
Além disso, existe um laudo científico dado por cientistas à Igreja Católica, após 20 anos de estudos apurados feitos sobre o manto do índio Juan Diego, com a ajuda de aparelhos e computadores moderníssimos, que o deixarão ainda mais surpreso. Sobre isto você lerá mais abaixo.
Bem, mas vamos ao ponto mais alto deste nosso artigo: uma nova e estupenda descoberta foi feita a partir de mais uma análise técnica feita por um médico, sobre o manto do índio Juan Diego (tilma). Esta descoberta se deu há pouco mais de um ano atrás.
Como dizíamos, cientistas estudaram o manto por 20 anos seguidos e chegaram a conclusões formidáveis. No entanto, agora foi a vez de um médico examinar o manto aonde se encontra estampada a imagem da Santíssima Virgem Maria. A Igreja permitiu que ele o fizesse.
O médico, então, examinou a "barriga" da imagem da Virgem Maria com um estetoscópio (aparelho com que os médicos examinam os seus pacientes para ouvir o coração). Para seu espanto e espanto de todos os presentes, ele ouviu claramente as batidas de um coração com uma frequência de batimentos cardíacos acima de 180 pulsações, ou seja, o coração de uma criança.
Fato extraordinários!!!! Ouve-se as batidas do Coração de Jesus (em estado de feto), dentro do ventre de Maria Santíssima. Tal fato foi registrado oficialmente, com a confirmação científica de um médico.
Este novo prodígio nos foi relatado pelo bispo e médico Dom Antonio Dias Duarte, bispo-auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro e é, por isso mesmo, de uma total credibilidade.


Fontes: http://www.paginaoriente.com/titulos/nsguad1212.htm

http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?idmat=78F44B7B-3048-560B-1C0E887EA3F01DB6&mes=Janeiro2006

http://www.clap.org.br/artigos/guadalupe/g_quemens.asp

http://diocese.pelotas.tche.br/histguad.htm

http://curiosidadescatolicas.blogspot.com/2009/01/o-mistrio-de-guadalupe-continua-milagre_20.html

ww.cleofas.com.br

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