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quinta-feira, 31 de julho de 2008

Barro na Mão do Oleiro.

Amigos,

Hoje, na 1º Leitura(Jer:18,1-6), somos convidados ao abandono nas mãos o Oleiro que pode transformar o barro disforme e sem importância, muitas vezes deformado pela vida, pelo julgamento e pelas más escolhas; em um recipiente útil, preparado para encher-se.

Com tudo esse pré-recipiente precisa estar disposto, não só em se deixar moldar, mas também precisa querer o abandono de si para se dispor ao seu criador que o enche conforme a sua vontade.

Somos nós comparado ao barro sem valor que por sorte é usado por Deus para dar utilidade as nossas vidas servindo a outros. Sermos algo, mas algo que serve.

Já no Evangelho o Reino de Deus é comparado a Rede do pescador. os Anjos, ordenados por Deus, puxam as redes cheias (ou nem tão cheias assim). Mas nas redes virão peixes bons e peixes ruins.

Quem tem uma vivência de comunidade sabe que existem peixes ruins na comunidade de Deus. Mas serão eles sempre definidamente bons e ruins? Não somos nós as vezes também peixes ruins.

Sem fazer paródia, muitas vezes puxamos a sardinha para o nosso lado e achamos que temos razão. Mas todos acham que tem. Será que alguém se acha ruim, pelo menos dentro das comunidade?

Com isso Deus nos convida a cuidarmos de nós mesmo e deixarmos o julgamento para Ele. Ele saberá distinguir os bons dos maus.

Analisando as duas leituras vemos que para ser o que devemos é preciso abandonar-se como o barro nas mãos do Oleiro, deixar-se moldar. Com isso seremos peixes bons na Rede do Reino de Deus para a sua honra e glória. Não devemos nos preocupar em quem é bom ou ruim, pois até mesmo os ruins têm a chance de serem remoldados conforme a vontade do Pai.

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